sexta-feira, maio 04, 2012

medo,

refem desse medo
que me destrói
oh suor ingrato
febre intensa
que me corrói
.
deixo a elegância da poesia
para ficar a deriva
no cais sem porto
sem bandeira
sem rastros de putas
.
os pássaros não tem medo
e não passarão
eu passarei,
quintana..
que saudade
.
as cavernas são as minhas salas
dragões sem fogo
oh mundo cruel
dia desses
afundarei qual atlântida
.
dedos trêmulos
doença dos trópicos
atropelam o balé da poesia
.
santa poesia
mãe minha
da minha analfabetice
mesmice ideia de escrever
.
oração aos meus pais
que Deus os conserve
na luz da eternidade
.
amem,

Oreny Júnor

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Comente aqui!