que caia meu corpo . mas não caia minha lágrima . que ceguem meus olhos . mas não morra minh'alma . que apaguem meus passos . mas não rasguem os cadernos de poesia . que me atirem aos leões . mas não desliguem a canção de um sonho . eu não quero ter razão . quero ser feliz
o saci bafora seu cachimbo rodopiando no terreiro o bumba meu boi fecha o ciclo 360º num piscar de olhos chico daniel faz teatro com baltazar e deífilo gurgel cascudo do alto da varanda sorrir olhando as sereias do seu potengy
quando a geometria têxtil fez-me rudia nesse trópico superior e no volume da quartinha enchí os mares dos meus sonhos lavados e enxaguados nos açudes e terreiros dessa poesia