colho
essa
pérola
em
noite
de
caverna
escura
reconheço
com
o
dedo
a
esfera
úmida
em
cristais
busco
essa
flor
alga
em
água
límpida
caverna
do
meu
dragão
domado
Oreny Júnior
domingo, dezembro 27, 2009
sexta-feira, dezembro 25, 2009
menino Jesus
macambira
xique-xique
jurema
arueira
marmeleiro
dessa floresta
de sofrimento
o menino Jesus
fugiu
fugiu pra nunca mais voltar
deixou
esse povo
nordestino sofredor
descansando na vegetação rasteira
e faminta
nordeste sofredor
volta menino Jesus
e anuncias a boa nova
uma sombra
em pé de juá
um gole de água boa
um roçado de milharal
de feijão
frutinha gostosa na hora
jabuticaba
umbú do assú
volta menino Jesus
anuncia a sua poesia
recitada do alto do cabugí
na laje de pedra
e ensolação
feliz natal
menino Jesus
feliz natal
conterrâneos anordestinados
Oreny Júnior
xique-xique
jurema
arueira
marmeleiro
dessa floresta
de sofrimento
o menino Jesus
fugiu
fugiu pra nunca mais voltar
deixou
esse povo
nordestino sofredor
descansando na vegetação rasteira
e faminta
nordeste sofredor
volta menino Jesus
e anuncias a boa nova
uma sombra
em pé de juá
um gole de água boa
um roçado de milharal
de feijão
frutinha gostosa na hora
jabuticaba
umbú do assú
volta menino Jesus
anuncia a sua poesia
recitada do alto do cabugí
na laje de pedra
e ensolação
feliz natal
menino Jesus
feliz natal
conterrâneos anordestinados
Oreny Júnior
quarta-feira, dezembro 23, 2009
Jorge
jorge
mais
que
amado
jorge
de
revoluções
jorge
de
colunas
mais
que
prestes
jorge
de
zélia
caminho
em
suas
terras
mais
que
românticas
mais
que
tietes
banho-me
nesse
cacau
mais
que
néctar
flor
de
poema
Oreny Júnior
mais
que
amado
jorge
de
revoluções
jorge
de
colunas
mais
que
prestes
jorge
de
zélia
caminho
em
suas
terras
mais
que
românticas
mais
que
tietes
banho-me
nesse
cacau
mais
que
néctar
flor
de
poema
Oreny Júnior
Despí o eu
despi
o eu
no pó
lago
da poesia
esse eu
não narciso
não espelho
bêbado
de imagens
reflexos
vultos
do
medo
em poesia
Oreny Júnior
o eu
no pó
lago
da poesia
esse eu
não narciso
não espelho
bêbado
de imagens
reflexos
vultos
do
medo
em poesia
Oreny Júnior
Despedir-se
despedir-se
da
flor
para
uma
folha
para
um
fruto
para
um
gosto
mais
que
sabor
despedir-se
do
gosto
do
fruto
do
verde
da
folha
à
chegada
do
belo
da
flor
Oreny Júnior
da
flor
para
uma
folha
para
um
fruto
para
um
gosto
mais
que
sabor
despedir-se
do
gosto
do
fruto
do
verde
da
folha
à
chegada
do
belo
da
flor
Oreny Júnior
domingo, dezembro 20, 2009
Natal
Natal
é tempo de
unirmos
olhares
abraços
ações
Natal
é tempo de
afeto
carinho
Natal
é tempo de
amor
ao próximo
ao carcerário
ao hospitalizado
ao mendigo
um Natal sem fronteiras
sem discriminações
sem preconceitos
Natal
é tempo de
sorrirmos
para Jesus
Natal
é tempo de
ver minha maga
meus filhos
Natal
em Natal
Felicidade!
Oreny Júnior
é tempo de
unirmos
olhares
abraços
ações
Natal
é tempo de
afeto
carinho
Natal
é tempo de
amor
ao próximo
ao carcerário
ao hospitalizado
ao mendigo
um Natal sem fronteiras
sem discriminações
sem preconceitos
Natal
é tempo de
sorrirmos
para Jesus
Natal
é tempo de
ver minha maga
meus filhos
Natal
em Natal
Felicidade!
Oreny Júnior
domingo, dezembro 06, 2009
Que ninguém duvide da FÉ de uma criança...
que ninguém duvide da FÉ
de uma criança
ela sente
vê
acredita
o sorriso de uma criança
tem mais brilho
o coração de uma criança
bate mais forte
os olhos de uma criança
pupilam
que ninguém duvide da FÉ
de uma criança
obrigado meu sobrinho MATHEUS
você sempre acreditou
no nosso
FLUMINENSE
abraços TRICOLORES!!!!!!!!!!!
Oreny Júnior
de uma criança
ela sente
vê
acredita
o sorriso de uma criança
tem mais brilho
o coração de uma criança
bate mais forte
os olhos de uma criança
pupilam
que ninguém duvide da FÉ
de uma criança
obrigado meu sobrinho MATHEUS
você sempre acreditou
no nosso
FLUMINENSE
abraços TRICOLORES!!!!!!!!!!!
Oreny Júnior
sábado, dezembro 05, 2009
poesia na panela
galinha caipira
com arroz de mulher parida
carneiro cozido
com batata doce
feijão verde
com macaxeira e carne de sol
e uma boa manteiga da terra
no café da manhã
cuscuz com ovo
e um bom copo de café
viva a poesia
caipira nordestina
meu melhor poema
claro
acompanhado
de uma boa cachaça
51
pitú
e um belo recital
a verve fervendo
caldeirão de paixões
Oreny Júnior
com arroz de mulher parida
carneiro cozido
com batata doce
feijão verde
com macaxeira e carne de sol
e uma boa manteiga da terra
no café da manhã
cuscuz com ovo
e um bom copo de café
viva a poesia
caipira nordestina
meu melhor poema
claro
acompanhado
de uma boa cachaça
51
pitú
e um belo recital
a verve fervendo
caldeirão de paixões
Oreny Júnior
quinta-feira, dezembro 03, 2009
tecendo a palavra...
tecer a palavra
em molde de poesia
esculpindo a forma
com a mão pensante
tecer a brutalidade
para no fim
brilhar
em molde de poesia
tecer a palavra
em goethe
em rilke
em donne
tecer a palavra
no grita grita da feira
tecer a palavra
na mamulengagem
de chico daniel
tecer a palavra
na poesia dançante
de dimas carlos
tecer a palavra
existem tantos tecelões
aos milhões
montões
palavra tecida
tecido derme
epiderme
alma adormecida
umedecida
anoiteceu
vou tecer as estrelas
um eterno
colar branco
Oreny Júnior
Assinar:
Postagens (Atom)