segunda-feira, outubro 18, 2010

graveto cinza

olha o graveto cinza
na floração de um poema
parece que morre
mas somente dorme
no sulco de um chão sertão
basta três pinguinhos d'agua
que os versos brotam
irradiando nossa imaginação
é fulô que cheira
puro fulô do mato
graveto cinza
mata branca
como é linda nossa caatinga
pau de umburana
xique xique
mel da cana
cana do canaviá
eita sertão velho
do eterno oswaldo lamartine
mata branca
que riqueza
minha varanda
é da dura massaranduba
e a minha rede
veio de lá
do algodão mocó
de cajazeiras a caicó
chega dona zefa
já comecei a chorar

Oreny Júnior

Um comentário:

  1. Quando se tem esperança se faz poesia ate de um graveto.
    e quando se é poeta brota esse versos cheios de vidas nas caatingas da vida.

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