rios de abrigo
de lixo
rio que era
luxo
rio que chora pus
rio que banha
a cidade
que arreganha
as pontes
os barracos
as taperas
rio que um dia
foi poema
potengy de natal
a baía de todos os santos
está suja
a guanabara também
rio que clama
e declama
a poesia órfã
órfã de banho límpido
de beleza infanto
rio
meu rio
posso dizer
sinto frio
sem seu agasalho
meu rio sofrido
meu rio
rio
rio
rio...
Oreny Júnior
Ai que saudades do meu Rio. (Rio de Contas Ipiaú - BA)
ResponderExcluirPensa direitinho na Palestra.
Muito lindo.
Grande Abraço.
Michele
Pô, cara,
ResponderExcluirfazia tempo que eu não passava por aqui;
falha minha.
Preciso ver os seus poemas com mais atenção.
Um abraço.
Um excelente Poema que enriqueceu os trabalhos aplicados nas Instituições FACSA Faculdade Santo Agostinho e Colégio Luiz Eduardo Magalhães sobre o Rio de Contas (Ipiaú-BA).
ResponderExcluirDeixo aqui registrado os agradecimentos de todos e em especial o meu, pelo lindo Poema que foi usado para a Abertura da Oficina Pedagógica em 01/05/2010 e do Mini Curso dia 09 e 10 de Junho 2010.
Então o Poeta aqui passou e registrou.
Muito Obrigado.