sexta-feira, fevereiro 26, 2010

rio

rios de abrigo
de lixo
rio que era
luxo
rio que chora pus
rio que banha
a cidade
que arreganha
as pontes
os barracos
as taperas
rio que um dia
foi poema
potengy de natal
a baía de todos os santos
está suja
a guanabara também
rio que clama
e declama
a poesia órfã
órfã de banho límpido
de beleza infanto
rio
meu rio
posso dizer
sinto frio
sem seu agasalho
meu rio sofrido
meu rio
rio
rio
rio...

Oreny Júnior

3 comentários:

  1. Ai que saudades do meu Rio. (Rio de Contas Ipiaú - BA)
    Pensa direitinho na Palestra.
    Muito lindo.
    Grande Abraço.
    Michele

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  2. Pô, cara,
    fazia tempo que eu não passava por aqui;
    falha minha.
    Preciso ver os seus poemas com mais atenção.
    Um abraço.

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  3. Um excelente Poema que enriqueceu os trabalhos aplicados nas Instituições FACSA Faculdade Santo Agostinho e Colégio Luiz Eduardo Magalhães sobre o Rio de Contas (Ipiaú-BA).
    Deixo aqui registrado os agradecimentos de todos e em especial o meu, pelo lindo Poema que foi usado para a Abertura da Oficina Pedagógica em 01/05/2010 e do Mini Curso dia 09 e 10 de Junho 2010.

    Então o Poeta aqui passou e registrou.

    Muito Obrigado.

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