os cadernos da poesia
choram nas contradições
das palavras
do choro riso
do riso choro
do passo a vante
do passo a ré
os cadernos da poesia
choram nas contradições
das ações
postas em mesas
em falsos pés
fartas
sobejos
vômitos
jogados a outro continente
os cadernos da poesia
sangram as lavras
da mediocridade
de uma humanidade
vã
os cadernos da poesia
não recitam
somente choram
a ausência
da palavra amor
Oreny Júnior
quarta-feira, janeiro 27, 2010
sexta-feira, janeiro 15, 2010
haiti
respiro
o
ar
da
imensa
tristeza
de
um
povo
que
pede
para
morrer
não
me
ajude
a
esperança
acabou
o
haiti
está
em
mim
nesse
inerte
persona
impotente
fraco
poeta
só
nuvem
cinza
de
poesia
morta
Oreny Júnior
o
ar
da
imensa
tristeza
de
um
povo
que
pede
para
morrer
não
me
ajude
a
esperança
acabou
o
haiti
está
em
mim
nesse
inerte
persona
impotente
fraco
poeta
só
nuvem
cinza
de
poesia
morta
Oreny Júnior
domingo, janeiro 10, 2010
o meu amor chora
o meu amor chora
nas convulsões da mente
no silêncio dos abraços
o meu amor chora
na solidão dos passos
na casa grande e vazia
de sorrisos do seu amor
hoje longe
mesmo que o pensamento
seja a menor distância
o meu amor chora
calores em quartos frios a sufocam
o meu amor chora
na estação clara do verão
o meu amor chora
chora com a falta da canção
do seu poeta viajante
do seu cais fugindo das atracações
o meu amor chora
com a meiguice de um olhar infanto
a espera da sua bala
do seu bombom
o meu amor chora
o seu amor também chora
Oreny Júnior
nas convulsões da mente
no silêncio dos abraços
o meu amor chora
na solidão dos passos
na casa grande e vazia
de sorrisos do seu amor
hoje longe
mesmo que o pensamento
seja a menor distância
o meu amor chora
calores em quartos frios a sufocam
o meu amor chora
na estação clara do verão
o meu amor chora
chora com a falta da canção
do seu poeta viajante
do seu cais fugindo das atracações
o meu amor chora
com a meiguice de um olhar infanto
a espera da sua bala
do seu bombom
o meu amor chora
o seu amor também chora
Oreny Júnior
quarta-feira, janeiro 06, 2010
um muro e um poema
um muro
e um poema
no poema
um muro
no muro
o homem
em soluços
de poesia
um olhar
no basquiat
um olhar
no outro
lado da cidade
a cidade que desejo
no poema
que não lí
Oreny Júnior
e um poema
no poema
um muro
no muro
o homem
em soluços
de poesia
um olhar
no basquiat
um olhar
no outro
lado da cidade
a cidade que desejo
no poema
que não lí
Oreny Júnior
sábado, janeiro 02, 2010
caicó
saboreando
a samanaú
ouví
ranchinho de paia
praieira dos meus amores
o rabo do jumento
cancioneiros potiguares
na companhia
do meu tio
zé baixim
de caicó
a samanaú
descia feito
chorisco
o doce sangue
do sertão do seridó
Oreny Júnior
a samanaú
ouví
ranchinho de paia
praieira dos meus amores
o rabo do jumento
cancioneiros potiguares
na companhia
do meu tio
zé baixim
de caicó
a samanaú
descia feito
chorisco
o doce sangue
do sertão do seridó
Oreny Júnior
sexta-feira, janeiro 01, 2010
dias longos de poesia
1
1
2010
365
dias
de
longas
poesias
de
estradas
canções
estações
ao
término
desse
poema
364
dias
mais
algumas
horas
de
longas
poesias
Oreny Júnior
1
2010
365
dias
de
longas
poesias
de
estradas
canções
estações
ao
término
desse
poema
364
dias
mais
algumas
horas
de
longas
poesias
Oreny Júnior
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