sexta-feira, maio 22, 2009

maio, tão longe

maio
tão longe
os dias
esticam
como puxa-puxa
que
quando criança
não percebia
sua imensidão
como imensa
é a saudade
que sinto
do meu amor
esse amor
que
divido
em rir
e chorar
o cio
vem
o cio
passa
cios
ciclos
vagueiam
nas coxas
do meu amor
e
solitários
escorregamos
nos
nossos desejos

Oreny Júnior

2 comentários:

  1. É poeta, os versos são muitos, diferentes e belos, mas esse sentimento de ausência dos seres amados sempre nos impulsionam a cada vez mais tirar do peito versos assim.

    Lembra aquele "A saudade mata a gente morena".

    Belo poema.
    Valeu!!!

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