seu céu
é o meu céu
o meu véu
meu veludo
de papel
céu aberto
em palavras
caídas da gravidade
estranhamente prenha
de desejos
seu céu
é o meu cadáver
a ver
o céu
que escureceu dentro de mim
seu céu
é o meu inferno
onde cuspiste
labaredas em gotas ácidas
céu de Cecéu
o céu da boca
que comi
na pura antropofagia
de uma Lolita
seca
e órfã
de um Platão
em poesia
Oreny Júnior
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente aqui!